segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tardes

Depois de risos, teus olhos pareciam cada vez mais meus
Antes do vento gelado na rua, antes do frio nos meus braços
Durante esse tempo tivemos três luas, uma de conforto, uma de espaço e outra de medo
Medo do que pode vir, medo dos extremos, covardia diante a intensidade
A pura verdade é que o teu gostar foi congelado pelo vento
E teus olhos, uma ilusão pro meu simples pensamento
Um erro de desejo, fui teu brinquedo, teu móbile de uma corda só
Isso depois de uma tarde feliz, depois dos teus risos, depois daqueles olhos
Fica-me a saudade do teu doce e a lembrança de duas ultimas palavras “te gosto”
Leno L. Oliveira

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A luz presente em minha vida, esta sendo escrita no frio
Eu olho pro tinto a minha frente e o sinto derramando
Manchado esta o pequeno espaço, entre as linhas, quase que imperceptiveis
É este brilhante trancado de euforia e caos
Como um simples desenho de sombra confusa
Eu espero que tu me induza, a pensar mais em você
A parar de instante em instante, pensando...
Na escrita,
No frio,
Na vida
E a luz, a luz de prata que esta no pequeno espaço, brilhante, manchado
Confuso o teu embaraço me atrai, eu espero que a tua luz se refaça
Bem no meio do meu frio
O teu brilho é meu caminho, entre as linhas, quase que imperceptivel.

Leno L. Oliveira

terça-feira, 23 de junho de 2009

Quando eu te vi, eu pensei
Por que você não dorme a noite
Por quem você ouve suas canções
Em quem você, pensa enquanto tenta dormir
Será que você já pensou em mim...
Quando eu te vi eu pensei
O que ela sente quando ve as arvores
O que ela pensa, quando se destrai
Pra onde vai? Eu posso entender?
Existe um porque que eu não sei
Em teu sono, em tua vóz, em teus olhos
Será que um dia chegaram a me ver
Quando eu te vi, eu pensei
Que você estava aqui porque eu chamei.
Leno L. Oliveira

sábado, 20 de junho de 2009

Voces veem a complexidade em tudo
Consideram o tempo um marco para açoes
São capazes de dizer por ele o que julgam cedo ou tarde
Não sei bem onde estou me metendo
Sei bem o que fiz de errado
Ter vontade de não acreditar no tempo
Ter vontade de me prender a uma realidade que não existe
Claro, eu ainda pensei que podia realmente existir
Eu não existo, eu não vivo e eu não julgo
Sou apenas uma peça, uma engrenagem na vida monotona da sociedade
Pelo bem da verdade que eu enxergo “isto fica feliz em ser util”.


Leno L. Oliveira

sábado, 13 de junho de 2009

Ver você com sempre quis no entardecer esperando anoitecer
Teus olhos, vejo a cada noite antes de adormecer
És tu minha menina, meu amor, minha rosa prata na luz do luar
E quando as estrelas se põem a cantar é só em ti que consigo pensar
Vejo-te nos pingos perfeitos da chuva ao meu redor
E o meu corpo calado e com frio, minha mente contigo e ao meu lado um vazio
Eu sempre no entardecer esperando o anoitecer pra poder te ver
E livrar o frio do vazio com teu ser
E minha razão querendo antes ver teu adormecer Dias e noites iguais sempre uma espera por você.
Leno L. Oliveira

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O desabafo é o contexto do espaço
E eu gosto de pensar no meu espaço
Procuro a distancia no retrato, e as palavras,
Que se tornam sinos
Que se separam em pedaços
E no som dos sinos vejo os teus traços
A se destanciar do meu abraço
Fugindo do meu riso com teu riso como motivo
Teu corpo é uma desculpa com pele, com alma, com vida e sem razao
Tua mente é meu motivo, sem pele, sem alma, com vida e com razao
Espero a tua desculpa sem culpa
No meu abraço, nos teus olhos e na tua boca.



Leno L. Oliveira