segunda-feira, 29 de junho de 2009

Tardes

Depois de risos, teus olhos pareciam cada vez mais meus
Antes do vento gelado na rua, antes do frio nos meus braços
Durante esse tempo tivemos três luas, uma de conforto, uma de espaço e outra de medo
Medo do que pode vir, medo dos extremos, covardia diante a intensidade
A pura verdade é que o teu gostar foi congelado pelo vento
E teus olhos, uma ilusão pro meu simples pensamento
Um erro de desejo, fui teu brinquedo, teu móbile de uma corda só
Isso depois de uma tarde feliz, depois dos teus risos, depois daqueles olhos
Fica-me a saudade do teu doce e a lembrança de duas ultimas palavras “te gosto”
Leno L. Oliveira

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