domingo, 24 de abril de 2011

Incubus-"Drive" Music Video (Acoustic Version)

Guiar

Às vezes, eu sinto o medo
Da incerteza claramente
E eu não posso fazer nada além de me perguntar por quanto tempo
Eu vou deixar esse medo assumir o volante e me conduzir

Ele já me guiou antes,
E parece ter uma vaga
Atração maciça,
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Eu deveria ser quem está por trás do volante

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim.
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Então se eu decidisse renunciar à minha chance
de ser mais um na colmeia
Eu escolheria água ao invés de vinho
e me assumiria e dirigiria?

Ele já me guiou antes
e parece que é assim
Que todo mundo age
Mas ultimamente eu tenho começado a achar que
Quando eu me conduzo minha luz aparece

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

Você escolheria água ao invés de vinho?
Seguraria o volante e dirigiria?

O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Com os braços abertos e os olhos abertos, sim
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá
Eu estarei lá

sábado, 23 de abril de 2011

Saudade.

Vem no passo das gotas de chuva, vem na cadencia das nuvem, vem no sopro que traz o som do trovão, segue o caminho da chuva até o rumo do meu braço, vem miúda que perto de mim sempre vai ser grande do tamanho do meu amor.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

atrás dos olhos…

por que você precisa dar passos tão longos pro nada?

porque você simplesmente não passa uma corda pelo pescoço e foge de tudo que te torna igual a todos, você não tem coragem, você não pode deixar de ser tão patético, tão previsível escondido por vezes atrás de lagrimas, atrás de sorrisos estampando uma falsa felicidade, não você não pode encontrar a felicidade porque ela não está aqui

você acredita que pode vencer, que as coisas vão se ajeitar que as pessoas cativam algum sentimento por você, não, você não é quem a sua mente te mostra, não, esse verde que você ostenta não te vale de nada, você é pouco mais do que era ontem, você não é mal e nem bom, você é simplesmente previsível demais pra mim.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O velho sonho de escrever um livro

A folha de papel em branco me assusta e as minhas idéias, que antes pareciam tão boas vão desaparecendo pouco a pouco. Difícil é começar, mas mais difícil que começar é continuar até o fim, sem que a autocrítica ponha fora todas as chances de sucesso. Seja menos dura, seja mais flexível. É uma ânsia de encher com palavras o caderno até o fim, é uma ânsia de mostrar e esconder o texto dos outros, é completamente inseguro e vergonhoso.

Escrever me faz bem. Eu ponho as idéias em ordem, auxilio minhas decisões, invento um futuro. Mas o problema, o grande problema em escrever um livro, é que sou inconstante. Não sou igual ao que era dois minutos atrás e no próximo minuto serei mais distante ainda do que já fui. Falando assim parece complicado, mas a verdade é que nenhum sentimento é absoluto, as coisas não se dividem em amor, amizade, ódio e indiferença. Os sentimentos transferem se, muitas vezes misturados, para o plano físico, dores, enjoos, calores... Quem é maduro o suficiente pra julgar?

Estou satisfeita com as linhas preenchidas até aqui, não sei quanto tempo vai durar essa idéia, às vezes ela vem e some, às vezes parece tão física, com histórias, corpos e rostos que parece que já vai sair... e some. Quem disse que ia ser fácil ser atormentada por fantasmas a vida inteira?

Não sou boa em contar histórias, sou boa em descrever sentimentos. Mas isso também é um problema, já que sentimentos não são descritos com tanta facilidade. Vivemos de sentimentos o tempo todo, ninguém é indiferente a nada, a indiferença não existe. Você pode escolher não se importar, mas pelo certo algo sente...

sábado, 16 de abril de 2011

Thank You - Led Zeppelin

Obrigado
(Composição : Jimmy Page / Robert Plant)


Se o Sol se recusasse a brilhar
Eu ainda estaria amando você
Quando as montanhas desmoronarem rumo ao mar
Ainda assim haverá você e eu

Mulher bondosa, eu te darei tudo
Mulher bondosa, nada mais

Pequenas gotas de chuva, sussuros da dor
Lágrimas de amor se perdem com o passar dos dias
Meu amor é forte, com você não existe erro
Juntos nós ficaremos até morrer

Inspiração é o que você para mim
Inspiração, veja, entenda

E então hoje, meu mundo sorri
De mãos dadas, nós caminhamos quilômetros
Graças a você isso será feito
Para mim você é a única

Felicidade, tristeza nunca mais
Felicidade, eu estou satisfeito

Se o Sol se recusasse a brilhar
Eu ainda estaria amando você
Quando as montanhas desmoronarem rumo ao mar
Ainda assim haverá você e eu.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

gosto de pensar em você

mesmo sem querer lembro de quando nos conhecemos

lembrar de você naquele tempo de certa forma me faz bem

me agrada pensar que alguém pode ser tão viva a ponto de se parecer com uma única letra de canção

quero saber se você respirou toda incerteza que eu tinha naquele tempo

quero ver nos teus olhos se você pode aceitar meu novo eu

saber se você tremeria em razão de se perder em mim

sorrir teu lindos lábios no verão

volte a sorrir com a mesma incerteza que tinha antigamente

volte pra mim, sai das sombras, viva cada momento como se pudesse gritar por um silencio e pensar em ser feliz

posso ter a esperança de ter sua vontade oculta querendo ser feliz ao meu lado,

volte,

volte pra mim como era a 5 ou 6 anos atrás, volte a sorrir sem jeito

quero te ver sentada na sacada, implorando por um carinho que eu não soube dar

quero ter a oportunidade de te abraçar e te fazer feliz

volte a sorrir pra mim, volte, volte a me fazer feliz, como não compreender sua vontade fez um dia...

terça-feira, 12 de abril de 2011

...com meu nome 3 vezes.

Acho que o leno morreu junto com todo amor não correspondido que ele tinha no peito, frases sem efeito, cores desbotadas, uma imagem desfocada daquilo que eu um dia foi um homem de valor,hoje sinto algumas farpas, vontade de embriagar a vida inteira, continuar caminhando com um copo na mão, o leno morreu junto com tudo aquilo que acreditava, Ser um amante do amor não lhe trouxe felicidade, definhando o coração foi se despedaçando e até sobrar a parte grossa e angustiante, meu coração do leno de antes, ficou por ai junto com todos os amores não correspondidos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

sussurro

quero sussurrar no teu ouvido um passeio pelo paraíso, um segredo imenso, quero sussurrar no teu ouvido perto dos fios de cabelo a beleza das flores coloridas do campo, quero sussurrar no teu ouvido o desfolhar das arvores no outono, quero gritar baixinho bem pertinho da tua boca, sentir o perfume do seu cheiro, quero dizer tudo que eu penso e olhar seus olhos me responderem, quero ver dentro do beijo um segredo, mas tenho medo, tenho medo de meu sussurro gaguejar, medo do meu grito não sair, medo do seu beijo não acontecer, tenho medo de sussurrar e você não ouvir, tenho medo de você simplesmente me olhar e partir.

domingo, 10 de abril de 2011

Pequeno “Pensante”

pequeno e aconchegante lar de bela bailarina, e as necessidades condicionadas em dois ou 3 copos de cores em triangulo amoroso, o preto que decorava o ambiente, preto que ostentado no cabelo de bela samurai, branco tão luz, tão neve, branco de todas as cores, branco dos olhos mais belos e azuis, azul o forte e soberano, azul que vivo em existência, bailarina, borboleta tricolor, incomoda com minha presença, aconchegante teu lar, aconchegante teu sorriso, pensante e fugaz nos meus olhos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Que saudade dá...

Sempre que penso na palavra saudade sinto como se tudo a minha volta você esse “sentimento”, sempre que escrevo saudade sinto um aperto em meu peito, aperto do que não tenho mais, aperto de uma saudade de algo que eu nunca tive, saudade do momento, sinto saudade da felicidade que vejo pela frente, sinto saudade da minha infância descompromissada, da minha velhice ousada, se eu pudesse escolher uma palavra pra esquecer toda essa saudade que me dá, seria com poucas letras, seria de duas formas uma menor que a outra, “você” que sei vai me trazer saudade, sei que os teus passos vão te levar pra longe, mas sei que “tu” é plena em meu coração e que cada sorriso em minha mente me livra da saudade, do sofrimento, das dores, cada sorriso teu é minha felicidade em gotas, minha felicidade dosada por uma vida inteira.

O mais querido.

O mais querido amor da minha vida é refugiado em um colo de mulher.

O mais querido vento que lambe minha face na madrugada é o sopro de um anjo.

Meu mais puro sonho é pura ilusão, é pura falta de coragem, sou um hospede frágil do amor, vivo simplesmente em razão dos seus desejos, amor furtado do meu peito, por olhos escuros, olhos salgados pela vida, olhos que me fitavam sem jeito, olhos que eu não entendo.

O meu mais querido pensamento é de uma paisagem nobre de terra morta e seca com uma flor nascente sem água. Achar o amor onde é praticamente impossível, isso é o mais querido sonho/desejo/vontade/sorte que eu quero ter.

amo a lu-a

Simples coincidência de uma noite impura ,uma noite manchada pela perda de uma vida jovem, essas vidas que se perdem todos os dias, são nobres, são suburbanas, são vidas de outrora, são vidas de agora, a vida de longe é tão bela e pura como a lu-a, eu amo a lu-a, amo essa faze grande e iluminada, amo sua faze pequena e mirrada, amo a lu-a tanto quanto amo a morte, poucos acreditam nela como um bem, livrar-se da dor e cantar para cima um amor aconchegante, puro egoísmo da minha parte, prefiro a morte, prefiro a sorte de não ser um sobrevivente sem amores, ainda tenho minhas linhas de conforto, meus abraços, e sempre repleto de egoísmo prefiro a minha do que a de quem eu amo, e eu amo a lu-a.

terça-feira, 5 de abril de 2011

do começo de 2009 um remaque sem titulo.

Simples transparência iluminada pela noite enluarada na

Calma madrugada que reclina aos meus pecados, desentendimentos, sorrisos e pensar

E os versos deslocados, mal feitos e aos pedaços, vão se perdendo um a um dentre a neblina que sussurra em teu coração.

Na minha mente vai se criando um imaginário sem palavras, um imaginário sem sentido, de pouco e deslocado deslumbramento, talvez seja um ser parecido, com idéias afinal e uma escrita delicada, mas talvez seja paixão, não sei.

A minha vida se resume ao medo, o medo de amar: este me persegue com seus dedos aguçados me cutucando o coração para q não pare de bater, porem com cutucos lentos para que não vibre ao te ver. Medo de ver: o qual cega minhas palavras, me tranca em meu mundo sorrindo tristemente um sorriso falso para os outros mundos no meu mundo não adentrem.

O medo da vida: mais temido este me impede de viver sempre impondo uma cautela, uma falta de verdade, meus olhos n mostram minha alma, mostram um poço profundo empoeirado porem salgado com lagrimas estas que não conheço, mas as desejo.

E o medo que comanda minha vida o medo de não ser amado: talvez a morte já esteja hoje me esperando com seu manto branco e com seus olhos vazios, quem sabe minha vida é fadada ao fracasso sem amor para receber, sem uma vida de verdade para viver, meus passos não os reconheço, minhas mãos não param de tremer, meus olhos não olham para onde quero e para onde olham não te vejo, e meu coração asim meu coração este nem sei bate como uma lâmpada apagada num dia de chuva, enquanto minha mente espera que ele pare, para ver a eternidade sorrindo tristemente quem sabe?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Indignação

Quando Gonçalves Dias foi exilado, lógico que ele sentiu mais do que falta do Brasil. E em nenhum momento, se é que não me falha a memória, Dias referiu se com revolta a isso tudo. Demonstrando apenas uma profunda tristeza interior, escreveu declarações de amor à pátria, como Canção do exílio, que eternizaram na boca de brasileiros de muitas gerações, um clímax para qualquer autor. Mas o propósito contrario a popularidade era tentar refletir ou entender o profundo pesar. Pesar, acho que o adjetivo é esse: ato de sentir arrependimento, condolência, dó, dor, luto, mágoa, ou entristecer-se profundamente. Em outras palavras pesar é fechar a alma à outra coisa que não seja o próprio sentimento de lamentação. Mais ou menos assim como estou me sentindo hoje.

Desde sempre a sociedade vem lutando contra a cultura, contra o conhecimento. Queimam livros, exilam escritores, vetam verbas para escolas, não disponibilizam oportunidades. Nem o governo falhando com a estrutura, nem o povo falhando no interesse vai sanar essa divida cultural que o ser humano tem consigo mesmo. Jamais, a não o próprio ser, vai ser convencido da necessidade do conhecimento e da cultura, sejam eles específicos ou não.

Claro que quando o mercado começou a pedir mais e mais conhecimentos, quando o padrão para conseguir um emprego solicitava mais cursos, mais formação, os indivíduos buscaram incansavelmente o (pasmem!) diploma. Infelizmente, as pessoas se concentram apenas no esperado e no previsível: diploma, agilidade e simpatia. Onde ficam o dinamismo, a cultura, chamado conhecimento inútil que faz de nós pessoas agradáveis e capazes de conversar em qualquer classe social, qualquer lugar do país ou até do mundo?

Quando até o maior cargo político do Brasil é ocupado por alguém com ensino fundamental, qual é o incentivo? Longe de mim criticar um dos melhores governos brasileiros, mas a questão aqui é: quem vai incentivar? Quem vai fazer esse monte de jovens desinteressados e preocupados em computadores, namoros, festas e vídeo games que cultura é tão importante quanto a fórmula de baskara? Ai, quem me dera que no meio dessas votações federais para projetos inúteis e sem cabimento, tivesse alguma para instituir conhecimentos gerais ou cultura no currículo! Mas claro que isso não vai acontecer, os altos salários do plenário não permitem. Enquanto isso depende de cada um chegar até o ponto onde julga necessário. Como se houvesse um.