quinta-feira, 31 de março de 2011

Ao verde do Alegrete.

Ao verde do Alegrete, vi o

lago e os pinheiros

Enormes pinheiros apontando para o céu como um prenuncio das estrelas,

Estrelas de enfeite sobre o lago, reflexo, linda princesa

Moça do sorriso encantador, coração exposto em prata

O vento beijando os cabelos “voados”.

Meu céu em vários tons de azul

Descrevem a cor dos olhos escondida pela sombra do próprio rosto

Olhos teus que refletem a noite negra que eu tanto amo

Noite distraída e castanha, noite amada pelo indiscreto sol

Noite discreta de encantador sorriso da lua.

domingo, 27 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Teus sentimentos dispersos

Confesse-os ao pé das letras, expulse-os ao pé do meu ouvido, sou a lama, sou o limpo, sou tudo e infinito, fale o que for, sempre vou ouvir, sempre vou ser teu!!

Eu não sei quem sou

Alguma coisa aqui me impede de sorrir, de me sentir satisfeito

Alguma coisa que me faz falta, o vento, o tempo, alguém

Passo pelas placas, com perfeita exatidão de quem corre, corre, corre

Paro pra respirar, e esqueço da vida, esqueço que morro,

Estou morrendo a cada dia, morrendo aos poucos, morrendo por dentro

Estou deixando de viver, por não saber onde está

Estou aqui, por que eu não sei, não sei seu nome, não sei nada e nada

Queria saber mesmo, o que tem por trás do seu sorriso

Quero saber, quem sou, quem é, e sim…             não.

terça-feira, 22 de março de 2011

Ainda me Apaixono por você!!

Ainda me apaixono pelas unhas vemelhas folhando

Ainda me apaixono pelos olhos azuis que fitam as letras

Quero de perto o segredo que esconde naqueles oculos de vinho

Quero teu amor, tudo te espero, te venero, teu cheiro desespero, ao respeito do teu beijo, te desejo.

Porque depois eles não farão nenhum sentido.

Sabe eu não sei o que fazer, mesmo pensando no sentido de tudo, Amar e fazer, deixar de pensar e logo fugir como eu queria, já sei que não posso.

Não posso, cada vez que tento sair, que tento fugir, sempre que desvio o olhar vejo você, acordo ao teu lado no meu sonho, almoço suas palavras de amor, me lembro perfeitamente do teu sorriso no fim da tarde, quem dera pudesse eu viver ao teu lado, mas eu sei que no final, pra você, isso não faz nenhum sentido.

sábado, 19 de março de 2011

Adoro o jeito que você come seu pastel

Fugindo dos poemas…

Hoje(ontem) na faculdade me deparei com uma das poucas situações agradáveis da vida, uma menina, moça, guria dessas com aparecia jovial, corpo pequeno jeito de criança inocente como sempre, sentada na mesa frente ao bar que não vende cerveja, ela bebia um suco natural e comia um pastel, eu indelicadamente fiquei olhando de longe, como ela perdia aos poucos o controle sobre o recheio e o espalhava pra todos os lados, um simplicidade tão linda de não se importar com a falta de jeito das mordidas pequenas, enfim, ela comeu todo seu pastel, fez uso do seu papel ao limpar os lábios e goleava seu suco amarelo em goles pequenos, quando terminou, juntou os farelos e caminhou até o lixo, criança tão direita “no direito”, sem nome, e simples como a vida.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Céu - Sobre o Amor e Seu Trabalho Silencioso

Vai pegar feito bocejo
Ou que só o sentido vê
Instigado num lampejo
Despertado pelo beijo
Que o baile parou pra ver

Da marchinha fez silêncio
Num silêncio escutei
Uma disritmia em meu coração
Que se instalou de vez

terça-feira, 15 de março de 2011

Estranho que para esse papo de religião, eu sempre fui super decidida. Fui contra os dogmas tradicionais e contra as crenças da minha família e amigos, ainda criança. Hoje, mais madura e com um pouco mais de experiência, nem tanta quanto o necessário, vejo o quanto é mais fácil e reconfortante pensar em Deus como um pai grande, com mãos gigantes e aquela barba de bom velhinho, do que pensar em Deus como uma energia presente em todas as coisas.

A energia continua sendo a minha opção, acho que é ela que rege todo o universo, com seus animais, pessoas e plantas. Mas, pensar em uma figura de pai, com todo aquele conforto é pelo menos um alivio para a carência.

Acabo de desligar o telefone, e alguém repetindo e repetindo, como eu sou abençoada. Eu sei disso, sempre soube (presunção da minha parte, é verdade). Estou reclamando de que? O que me falta? O que eu quero ser? Ah, perguntas sem respostas que eu já parei de me fazer, antes que algo pior aconteça. E eu fico me sentindo ameaçada, como se mudar desse meu estado de perfeição fosse como quebrar o núcleo do átomo.

Clarice Lispector dizia que até cortar os defeitos pode ser perigoso, nunca sabemos qual é o defeito que sustenta o edifício inteiro. Bom, acho que nessa busca por me tornar alguém melhor, acabei acreditando que era alguém pior, e me perdi no caminho.

Não sei qual rumo tomar, não me interessa o que esperam de mim, eu me perdi e quero me encontrar... Onde? Para qual lado? Pior é tudo é saber que talvez eu tenha me fragmentado por ai, me perdido de vez...

E essa insegurança que não vai embora? E os medos bobos de arriscar algo que não se tem? E a vergonha que me amarra as mãos e me fecha a boca? E isso tudo que eu sinto em milésimos de segundo e escondo num sorriso sem graça? E tudo que eu penso e ninguém sabe? Tudo que ninguém vê sobre mim...

domingo, 13 de março de 2011

Rir do que é bom

Do passo pequeno ao jeito de rir
Dos sapatos todos assim e a enrolanção do lugar
Enfeita o cabelo e dança com ar de criança
Brinca com a própria vontade de cantar e ser feliz
E do pouco que conheço sei que te quero bem.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Moça da camisa xadrez

Aos poucos caídos sobre as costas, belo xadrez exposto

Aqueles fios me remetem, ao pensamento continuo

Um desejo ilógico de poesia aos ouvidos, dedos que transpassam os fios dourados

Bela moça de olhos e lupas, sorriso anestésico motivante de amor

A pele visivelmente lisa correndo pelos braços

Moça és um âmbito de beleza crua, pura, sem as farpas do vento

Vejo um momento feliz em cada tropeço que tenho em seu caminho

Despeço o que sinto e que não sai aos olhos, despeço do prazer que não tenho

Oculto a vontade e transponho a timidez, quero e espero, mas não me movimento, não mudo, não falo, não faço e perco

Moça se andar no meu caminho, espero que teu sorriso me veja, teus olhos me beijem e tua boca me ame.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Carta aos meus amigos

Acho que isso é meio que um pedido de desculpas, meio envergonhado, tu sabes que eu não sei falar, tenho ficado meio calada, sou boa mesmo com as letras... Pois de uns tempos pra cá, até as letras se perderam, e eu fiquei numa tristeza sem fim.

As pessoas dizem que eu mudei e que isso é bom, mas não sinto nada de melhor nessa mudança, posso ter me tornado mais agradável, mas estou mais triste. Não que isso seja tristeza desesperadora, de chorar molhando o travesseiro, adquirir olheiras ou descabelar-se...é tristeza pouca, dessas que vem de pouco a pouco e toma da gente a vontade de viver, de fazer algo. É falta de motivação.

Parece que em um momento, não sei exatamente qual, nem sei se quero procurar saber, perdi a minha vivacidade...Ficam dizendo por aí que amadureci, mas eu não era tão mais madura e sensata há anos atrás? Acho que na verdade, eu aprendi a dissimular, caí no conformismo...

Perdi a vontade de criticar, a força pra brigar, a língua ferina e o veneno das palavras...desaprendi. Bom? Não acho nada bom nisso, me machuca e eu me sinto meio inútil... Torno a dizer, me tornei mais agradável, mas me tornei mais comum. Não chamo mais atenção pelos mínimos detalhes, não sou mais surpreendente. Me tornei água morna com açúcar, agradável e sem graça. Sem hipocrisia, todos nós gostamos do que fere.

Escrevendo, escrevendo e não cheguei ao ponto onde queria chegar. Me perdi outra vez, como se não bastasse ter me perdido de mim.

Meu pedido de desculpas oficial, já estou enrolando demais: sei que me tornei uma chata, dissimulada, de sorriso fácil e sem graça. Desculpem, mas as vezes é tão difícil ser eu, que me tornei uma outra pessoa mais fácil pra se viver, uma pessoa mais comum... e me afastei...de todos. Me desculpem.

terça-feira, 8 de março de 2011

Aqui

Nem bem me destraia e já sabia que estava aqui, altamente controlado e respirando fundo, um grito no peito e um suspiro na alma, sou mais da vida nobre da vida de gente que vive feliz, quero mesmo é ser futuro, pleno e resplandecente.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Toda palavra quer dizer saudade

Cada palavra tem um tempo de viver, tem um tempo pra dizer,
As palavras são o máximo significado de nada e tudo, dizer ou não dizer,
As vezes quero guardar minhas palavras, mas não estas,
Pois estas são pra te falar, pra escrever pra ti,
Se fosse por vontade mudaríamos o mundo, mas só queremos ser felizes
Felizes com a saudade, toda melancolia e angustia essas coisas que temos e não conseguimos entender,
Mas se é pra ser assim, não ser feliz sem entender, nem quero,
Eu quero é ser feliz mesmo sem compreender,
Se você quiser me sorrir gratidão eu sempre vou lhe estender a mão,
Não me deixe assim parado olhando pro nada, quero sorrir ao teu lado e se puder te fazer brilhar. Sonhe comigo de olhos abertos essa saudade.