segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pelo caminho garrafas e cigarros...


Apesar de ler Crepúsculo e ouvir Matanza, aquele grupo de jovens tinha algo a mais em comum. Todos buscavam uma identidante interior que fora perdida em algum momento de suas vidas.
A maneira de se expressarem livremente e o gosto pelas coisas do cotidiando aos poucos foram trocados por José Cuervo, canha barata e um maço de cigarros. Cada início de semana era do mesmo jeito. Cada um em sua casa obedecendo e tentando respeitar as regras do dito "lar". Algumas conversas com desconhecidos, pagamentos em bancos lotados e um tédio que nunca tinha fim. Aos finais de semana esses jovens perambulavam sempre à procura de matéria para preencher o vazio de suas almas. Pela madrugada, caminhavam nas ruas e descontavam sua fúria em garrafas de cerveja velha que catavam uma a uma. Entre eles isso acontecia como um ritual, quase uma competição para testar quem extravazava as amarguras primeiro...O sol bateia na cara e mais um dia vinha dar alô, era hora de voltar para casa, fingir que eram bons moços e que estavam felizes por retomar a rotina.
Horas passaram e as mesmas dúvidas encucaram: Onde encontrar a tão sonhava felicidade? Quem terá roubado a nossa serotonina?



Caso um de vocês descubra, nós, jovens insolentes, aguardamos sua resposta...por favor, deixe-a nos comentários abaixo.

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