quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Clichê: casamento


Sem saber direito o que escrever e como começar, a ideia por aqui era outra. Mas fiquei olhando minha mãe e meu pai saírem juntos nessa semana e comecei a notar os olhares de cumplicidade que até agora tinham passado despercebidos. Me perguntei: como é que eles aguentam?
Não me considero egoísta ao extremo, porque um pouco de egoísmo é o nosso fado, mas prezo ( e muito) a minha liberdade. Não sei se conseguiria viver todos os dias sem poder me trancar um só instante no quarto, que não iria ser só meu, se eu iria abdicar de algumas coisas para acompanhar meu marido em algum evento. Não sei mesmo, mas acho que hoje em dia a resposta é não.
Fiquei me perguntando de que são feitos os casamentos, se é amor mesmo, desses que além de cumplicidade e carrinho tem uma paixão tórrida ou... é só alguém agradável para passar o resto da vida. Quanto mais me perguntava, mais pensava mais dúvidas surgiam. Pensei na quantidade de divorciados que conheço, em minhas amigas mães solteiras, em todas as canalhices que já ouvi e nos casamentos perfeitos que parecem existir. Me dei conta...contra uma infinidade de divórcios, separações, canalhices...apenas dois casamentos perfeitos.
Foi aí que me lembrei da edição da Superinteressante de maio, uma edição especial, que se não me engano está concorrendo a melhor capa (a capa foi desenvolvida por um gaúcho de Santa Maria :D), mas o interessante ali mesmo são as analises do amor que foram feitas. Na segunda parte, uma analise sobre o amor e a convivência, o, velho clichê, casar ter filhos...
Segundo a matéria, depois que um filho nasce o nível de testosterona do homem cai cerca de 30% e depois atividades como brincar com os filhos e abraçar o cônjuge fazem cair mais ainda (!).
Então... e os meu modelos de casamento perfeito, furada? Nops.
Ainda segundo a matéria, cientistas dos EUA comprovaram que casais apaixonados a décadas realmente estavam apaixonados, porque as áreas do cérebro relativa a paixão e romance ainda se acendiam quando alguém deles pensava na pessoa amada. Então o porque do romance eterno ainda é um mistério? Talvez a culpa seja toda da na Índia, onde 95% dos casamentos são arranjados, os níveis de satisfação e amor são maiores.
Para quem quer ir ler a matéria na integra, é só ir ao link aqui http://super.abril.com.br/ciencia/amor-meio-566656.shtml, vale muito a pena. E mais, lá ainda tem um teste bem interessante sobre os pares ideais, baseados no estudo de personalidades reagidas por hormônios e sistema cerebral da antropóloga Helen Fisher. Chega lá!

Um comentário:

Alessandro disse...

Tomara que a parte de não estar pronta para casar mude com o tempo... Hehehe. Beijosss