tão belo desenhar no ar, sendo aquilo que se quer ver
olhar tão de perto fazendo o próprio olho sentir a dor do vento
quando um coração se despede, quando os batimentos deixam de ser ritmados
ouço meus passos, estou me perseguindo
as flores estão desabrochando, o meu silencio é podre, o petrichor é a pureza da chuva
queria estar mais perto de mim as vezes
sabendo que a sequência de atos e fatos, vai matando aos poucos minha vontade de viver
e essa fumaça saindo de mim lentamente
quando se esvazia um coração pela ultima vez
ele sorri sozinho, ele dança com aquele que um dia lhe sorriu
adeus coração, adeus chuva, bem vinda canção de amor
deixei meus dedos ficarem amarelos, e meus segredos viravam perguntas
e agora meu silencio é um turbilhão de gritos
vou soprar e voltar para as estrelas
2 comentários:
esse é bem a sua cara
Adorei isso que você escreveu, será que posso chamar de poesia?
As palavras profundas como se um coração estivesse partido por aquela pessoa que um dia você amou e depositou toda sua confiança nela... é colega, nem tudo são flores!
Mas parabéns pela postagem! Muito bom!
Postar um comentário