sábado, 11 de fevereiro de 2012

Rainha de copas


fingia o rosto a olhar pro foco da própria lente

ainda tinha seus dedos pelo negro cabelo

a simetria lhe pedia qualquer coisa, a simetria lhe existia perfeitamente

em pequenas mãos, delicada função de viver

pequena menina de olhos fechados pra mim

encosta teus cotovelos em mim, suspira qualquer palavras

segundos... e palavras pra me deixar assim

ainda não sei muito de nada, pouco conheço de um sorriso perdido

mas vejo o rosto, vejo o gosto...

tão doce menina, tão meiga de ser, desperta em mim um carinho

faz de mim o que quiseres e teus tons de todas as cores...

me de qualquer parte do beijo e posso levantar e viver pra sempre...

pra sempre pensando em você.

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