desajeitava em frente ao espelho programada uma só essência de ver,
toda cor que a pele não tinha, todo brilho perdido no ar,
era morta a abelha rainha, com listras de azul
fazia sua pose de não, na beira da piscina de sol, olhava pra sua água azul era os olhos
e o que vai ser? quando crescer? não faz ideia alguma...
e o seu espelho lhe trocava os olhos, lhe trocava a boca, lhe pintava o cabelo a sorrir
por que não interessa pra nós, seus dedos só queriam tocar o céu
abelha, tirando das rosas um mel,
e era sempre tudo aquilo que esperavam que ela fosse...
com um sonho distante, menina dos olhos coloridos, o que você quer fazer
atravesse o seu espelho de imagens e letras... siga se protegendo da chuva.
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