segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Hoje acordei de um sonho branco, um sonho desses que não acontecem todos os dias
Não foi um sonho de papel mache
Nem um sonho de vidas passadas
Não sonhei com cimento fresco nem nada,
nem com alienígenas na estrada
Sonhei um sonho branco com uma ampulheta vazia
Sonhei com meu telefone tocando anestesiado como que sem vontade ele dizia “eu não quero mais ver você” e eu não entendia, ele dizia que se os grãos pararem eu também poderei
Não gosto de me atrasar, mas teu sorriso me fez tocar assim sem vontade, sem vontade de saber quem quer o que com você.
Um dia acordei de um sonho parecido onde os carros não andavam e os discos voadores não giravam, eu penso em tudo como um nada porque enxergo tudo no campo do outro lado da estrada.
Estou sumindo porque estou passando pro outro lado da ampulheta e ela esta vazia,
se eu soubesse voar,
se eu soubesse voar,
se eu soubesse voar
sabe procuraria
um caminho de volta pra casa com meus sonhos brancos sem luz da lua, sem cor do sol, com teu sorriso sem tempo de acabar porque meu bem não temos tempo perto do fim hoje, pois nossa ampulheta esta vazia...

Um comentário:

Anônimo disse...

o tempo não para, já dizia o poeta

let