quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
felicidade
"é mais facil ser feliz, sem um bobo e cego, do que ver a verdade."
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
era muito de rir denovo
trabalho coisa essa que traz com problemas uma certa independência, acho que morrer é mais fácil, julgar por algumas coisas e os pais, julgar por quem adora julgar, tenho meus problemas eles me irritam, tenho meus problemas, eles me irritam, e é triste saber que é tudo minha culpa.
sou vagabundo eu confesso, e não tenho lugar no mundo, sou vagabundo eu confesso, e um lugar pra viver, é deixar de pensar que vagabundo ou não, meu coração sempre terá abrigo, parece que os dias vão se mostrando mais complicados, com a idade que eu não quero, responsabilidades que eu também não quero, sou vagabundo isso eu sei, deixar de ser, eu ainda não aprendi, parece que estou perto de um começo de tentativa, é ser vagabundo não me da tudo que eu preciso!!! sou vagabundo eu confesso!!!
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sei que você tai, com essa cara de sono, sei que você tai, pensando no dia de ontem, que não foi o melhor dos dias, que não foi a melhor das cores. sei que você queria voltar a ver as estrelas, sei que você podia apagar o sol, e passar as tardes lembrando, dos tempos, das cores, dos olhos e dos bancos, ouvindo o som dos motores, sentindo o medo de rir, se afastando do que podia te fazer feliz, e agora o céu ta tão nublado, e agora o céu ta tão nublado, pede como eu posso ser seu, pede, que eu sopro pra longe, uma vez já te dei o horizonte, pede que eu levo o teus olhos, e o teu sorriso, as estrelas no mar, e mar é um abrigo, e vamos voltar a ter na estrada, estralas no céu pela madrugada, eu quero sentir os dentes denovo, eu quero saber o gosto que tem você.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
embriagues
agora eu só quero que você me deite na cama e tire meus sapatos
porque amanha o sol vai despertar com tudo que eu disse hoje e vai curar meu estado alcoólico e vai me livras das feridas
amanha quando eu por meus pés no chão quero você ainda esteja na cama ao meu lado
porque se o sol não vier a chuva vai lavar nossas lembranças e tudo bem
temos a vida inteira pra criar novas promessas de voltar pra casa
quero ser fácil pra ter você sempre perto sempre aqui, eu acredito em ser e não em parecer
volta pra casa vem ver, depois que voce saiu eu fiz um sol novo em cada amanhecer, e chuva sempre vem refrescar o fim da tarde
então volta vem ver o sol nascer
volta me deita na cama e tira os meus sapatos que dessa vez o meu estado e livre o meu estado e você
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
uma frase que toque teu coração era tudo que eu queria escrever hoje
um segundo a mais perto do teu rosto é sempre o mínimo que eu quero quando termina o beijo
um dia ao teu lado, uma musica... aaaa eu sei, que você sente o que eu digo porque eu sinto o que você diz
eu estou aqui, e você sabe como chegar em mim , esta noite.
eu sempre estive aqui, eu sempre vivi aqui, e você pode me ouvir, todas as noites.
uma frase que diz: - Onde estou eu sou feliz!!!
uma palavra que fico a repetir baixinho, no vermelho escuro, no meio das batidas da canção. você vai me ouvir.
feche seus olhos eu vou beijá-la, feche seus olhos e eu estarei com você
ah meu amor, eu sempre estarei com você, ah meu amor, amanha eu vou sentir saudade de você
todo meu amor vou mandar pra você, eu serei verdadeiro e você vai saber, onde eu estou agora sou mais feliz
escuto de perto as batidas do seu coração, as escuto de dentro, onde eu estou todo meu amor eu mando pra você e você vai me ouvir todas as noites: - feche seus olhos eu vou beijá-la, feche seus olhos e eu estarei com você.
dentro de você sussurrando baixinho, deixe ser, meu amor pode existir assim dentro de você apertado e gigante, deixe ser.
e nas noites frias de chuva em que me sinto só existe uma luz dentro de mim, uma luz que eu chamo de amor, uma luz que existe em mim faz um ano, uma luz dourada, uma luz de paixão, Te amo. faz um ano, e amo mais a cada dia e amo porque hoje você mora comigo todas as noites, te amo te amo te amo, um sábio sorriso me fez pensar uma vez, "basta ser consumido por quem acreditar", eu acredito no teu amor!!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
sobre o tempo
Existe um pedaço do tempo que não sentimos, é como uma virgula na narração de um jogo de futebol, o tempo é uma linha reta sem obstáculos, ele não para, não diminui, porem, também não anda mais rápido, o tempo pode ser medido e pode até ser considerado insuficiente, mas existe um pedaço do tempo que não sentimos, nos encolhemos em uma cadeira, poltrona, almofada, enquanto se olha para o nada e sem pensamento algum sabemos que o tempo que não sentimos é o segundo, milésimo de segundo, qualquer medida, é a parte mais curta que não percebemos, é o detalhe em que achamos que estamos voando, e sabemos que esse pequeno detalhe esse tempo que não sentimos é a melhor coisa do mundo.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Pulsações
Um sopro de vida, com o subtítulo Pulsações é uma das três obras póstumas de Clarice Lispector, traduzindo perfeitamente a metafísica e movimento que são clássicos a autora em todas as obras.
Clarice é aquele tipo de autor que vai penetrando pouco a pouco no peito. A leitura de Clarice não é, de forma alguma, fácil ou rápida, ela é árdua, trabalhosa e não há quem consiga ler Clarice em poucos dias. Demora-se a pegar a essência das frases, como ela mesmo cita na obra " cada frase é um clímax". A essência do movimento, toda a metafisica envolvida, a personagem (Ângela Praline) a espreita do momento certo para entrar em cena, os sentimentos difusos e intercalados das duas, características primeiras de qualquer obra de Lispector.
Clarice não é uma leitura que te dá um tapa na cara com um choque de realidade, Clarice é muito mais. Ela é aquele texto que entra ínfimo no peito, que te enche de uma profunda tristeza e agonia. Clarice expõe no papel as dores do mundo, as dores sentimentais tão universalizadas que é impossível resistir.
Ontológica como de costume, em Um sopro de vida nada mais é do que a expressão clássica de Lispector: um labirinto de sentimentos, cosendo saídas a todo instante e as descosturando. Clarice é poesia pura, mas a poesia de um modo duro, quase tangível de tanta realidade, tais universalizados são os sentimentos.
Aos ávidos e aos desavisados, Clarice não é literatura lazer, é metafísica pura, de dificil compreensão. Para quem ficou desanimado depois do aviso, boas notícias: não é literatura obrigatória na UFSM, UFRGS, USP, UNICAMP, UFRJ ou mesmo no ensino médio.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Clichê: casamento
Não me considero egoísta ao extremo, porque um pouco de egoísmo é o nosso fado, mas prezo ( e muito) a minha liberdade. Não sei se conseguiria viver todos os dias sem poder me trancar um só instante no quarto, que não iria ser só meu, se eu iria abdicar de algumas coisas para acompanhar meu marido em algum evento. Não sei mesmo, mas acho que hoje em dia a resposta é não.
Fiquei me perguntando de que são feitos os casamentos, se é amor mesmo, desses que além de cumplicidade e carrinho tem uma paixão tórrida ou... é só alguém agradável para passar o resto da vida. Quanto mais me perguntava, mais pensava mais dúvidas surgiam. Pensei na quantidade de divorciados que conheço, em minhas amigas mães solteiras, em todas as canalhices que já ouvi e nos casamentos perfeitos que parecem existir. Me dei conta...contra uma infinidade de divórcios, separações, canalhices...apenas dois casamentos perfeitos.
Foi aí que me lembrei da edição da Superinteressante de maio, uma edição especial, que se não me engano está concorrendo a melhor capa (a capa foi desenvolvida por um gaúcho de Santa Maria :D), mas o interessante ali mesmo são as analises do amor que foram feitas. Na segunda parte, uma analise sobre o amor e a convivência, o, velho clichê, casar ter filhos...
Segundo a matéria, depois que um filho nasce o nível de testosterona do homem cai cerca de 30% e depois atividades como brincar com os filhos e abraçar o cônjuge fazem cair mais ainda (!).
Então... e os meu modelos de casamento perfeito, furada? Nops.
Ainda segundo a matéria, cientistas dos EUA comprovaram que casais apaixonados a décadas realmente estavam apaixonados, porque as áreas do cérebro relativa a paixão e romance ainda se acendiam quando alguém deles pensava na pessoa amada. Então o porque do romance eterno ainda é um mistério? Talvez a culpa seja toda da na Índia, onde 95% dos casamentos são arranjados, os níveis de satisfação e amor são maiores.
Para quem quer ir ler a matéria na integra, é só ir ao link aqui http://super.abril.com.br/ciencia/amor-meio-566656.shtml, vale muito a pena. E mais, lá ainda tem um teste bem interessante sobre os pares ideais, baseados no estudo de personalidades reagidas por hormônios e sistema cerebral da antropóloga Helen Fisher. Chega lá!
domingo, 15 de agosto de 2010
Livre
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Explosões e tiro pra tudo que é lado
Mas também há um outro motivo pra essa escolha. Sexta é o dia da semana em que os grandes filmes estréiam. Dificilmente um filme bom vai estreiar numa quarta, por exemplo. Logo, quem paga meia entrada não assiste o filme no dia da estréia. Mas vamos lá...
Hoje é dia do lançamento do filme mais ogro de todos os tempos( não, não to falando de Shrek). Hoje é dia de Os Mercenários(The Expendables).
Aí vocês se perguntam: "Mas porque esse filme é tão foda?"
A resposta é mais fácil que empurrar bêbado na ladeira: tem armas, explosões e um elenco com Sly, Dolph Lundgren, Jet Li, Jason Statham, Mickey Rourke, Terry Crews, Steve Austin, Bruce Willis e Arnold Schwarzenegger (copiei o sobrenome do google). Esses povo já matou muita gente (nos filmes), sendo que o tio Dolph ali é o recordista (782 viventes já foram pro saco).
Então fica ai o trailer pra vocês:
Uma outra ação muito massa do filme no youtube, clica aqui e dá uma olhada.
O que eu to ouvindo?
creio que Uprising seja o ultimo single da banda britanica MUSE
Indicada a 2 VMA, nas categorias 'Best Rock Video' e 'Best Special EFX'!
siga o link até o site da banda e seja feliz. (ou não)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Daisy Lowe
Não tem como discordar destas palavras. Felizes aqueles que divulgam!!!
Daisy Lowe for British Esquire (i-pad size if downloaded) from Greg Williams on Vimeo.
Pesando a Caneta de cara nova. mais feliz e mais serio! talvez mais organizado.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
vento novo
como só resta a minha pessoa postando algumas coisas sem sentido por aqui,
devemos voltar com a velha equipe e fazer o mesmo funcionar novamente
aguardo com voces uma soluçao.
abraços e beijos a todos que ainda leem este resplandecente peso na caneta.
sábado, 17 de julho de 2010
Dourado das ondas
Um mar das ondas douras, cachos, embaraços, como um liso retrato
Lembro da diferença gritante de novos momentos que se passam, muda como as ondas do seu mar de fios, muda como o frio em volta das arvores azuis, azul que veste e cobre o corpo, sim claro e perto do pecado corpo, linhas discretas das pernas, pescoço de vontade, dente, colo que bebe, beijo, ombros, rosto quase um suspiro, quente, frio. Cinza como um gelo contido e as mãos, lisas como um vento, a boca rosa, vontade de abrigo, muda o segredo, muda, muda tudo diferente, mas as palavras e o sorriso contente me deixam azul, vivo, e quente.
E o mar verde que eu sempre tive, é dourado de ondas, é dourado de fios, é talvez um sabor dourado, mas é cinza com nojo e com botões azuis.
Paulinho da Viola Canta Nervos de Aço(Lupicinio Rodrigues)
peço que nunca me esqueça, pois vou sentir essa dor enquanto eu não esquecer ou enquanto você não se lembrar…
pareço te odiar?
É rapido e baixo seu falar, suspiros que não compreendo gritos que me atormentam
Aquela péle que parece tão pura, com olhos tão sujos, sinto um medo quase vulgar
Medo de estar tão perto como já estive, fora do compaço, fora da tom, uma dança torta, uma nota errada
Duas cores tão diferentes, um verde bobo e um castanho escuro, olhos que já estiveram perto, bocas que nunca se tocaram, vozes que não se entendem e um ódio tão perto do amor
Faço-me calar, pois me sinto cego, euforico, errado, culpado, com dor e mudo porque hoje amanheceu um dia escuro, mas lembro do brilho nos olhos e isso me faz lembrar da vóz que eu não entendo, uma palavra e logo volto a te odiar.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Branca e fria
Pequena Analina
De mãos frágeis e enfezada vontade, da seus passos calmos entre a grama molhada do inverno
Analina menina revolta e cheia de manias, Analina das montanhas de vida nos olhos
Caminhos simples de horizontes que espera achar o que é diferente, sabendo que seus erros vão ser iguais, diferente é a forma que vive, diferente é ter um suspiro mais longo e grito mais curto, Analina, Analina pequena menina do mundo de areia, respira a poluição da perfeição em olhos de madeira tentando encontrar o que seja solido.
Vejo Analina, e eu não a entendo, penso Analina, e não a encontro, Analina não vive mais em um simples grão do seu mundo de areia, Analina e sua duvida é tudo no seu mundo feito de frio, areia e um pouco da espuma do mar.
Sozinho em silencio e com frio
Tenho gostas de alegria pra dar, pra andar por um sol de paixão, a simples corrente de vento gelado que lambe meu rosto, o puro verde no instante que vejo qualquer sorriso, saudade dos velhos tempos dos velhos amigos, saudade de quem sabia mais, de quem podia mais e sempre aproveitar dias especiais.
Agora me vejo um solitário, os ventos que me trouxeram assim levaram os culpados pra longe, deixaram um sozinho em silencio e com frio de não ter ninguém pra sair por ai.
Estrela capaz de brilhar em meu céu como se um fosse sol
Lábios de carne desejável que eu busco roubar um apego
Afago, carinho, desejo eu quero te ver, quero você
Doce teu gosto, morango com menta, um fervor que pouco me lembro
Teu cheiro dos cabelos ao vento, despojo voraz, seduz meus olhos de mar
Saudade do sorriso sincero e inquieto, saudade dos lábios, do beijo, saudade da paz, saudade do teu desejo.